Seja nosso cliente

Seja nosso cliente

domingo, 11 de setembro de 2011

UMA INDÚSTRIA SUSTENTÁVEL É POSSÍVEL.


Em junho do próximo ano, o Brasil será sede do maior encontro internacional sobre meio ambiente, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20, oportunidade em que novos desafios serão postos à nossa capacidade de conciliar o desenvolvimento industrial e tecnológico com a preservação da natureza.


 A chamada economia verde será analisada no contexto da erradicação da pobreza e das leis e constitucionalidades visando ao desenvolvimento sustentável.  


No caso do setor industrial, temos muito o que avançar em áreas como o descarte e reaproveitamento dos resíduos sólidos, nas inovações tecnológicas e no tratamento de resíduos tóxicos e outras melhorias no processo produtivo.

De acordo com o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), somente com a adoção de práticas sustentáveis de conservação e uso racional de recursos na construção civil é possível reduzir entre 30% e 40% o consumo de energia e água.  

A solução passa pelo planejamento, projeto, produção e uso, sendo necessário introduzir a ideia da reciclagem, absolutamente necessária.  A adoção da sustentabilidade industrial, além de ser uma medida ética e produtiva, também ganha espaço cada vez maior em questão de aceitabilidade dos consumidores.  Pesquisa desenvolvida recentemente pela União para Biocomércio Ético avaliou, em sete países, o nível de conhecimento sobre biodiversidade e revelou que, entre os 7 mil entrevistados, 84% afirmaram que deixariam de comprar um produto, caso soubessem que a marca não respeita o meio ambiente ou práticas comerciais éticas.  

A indústria deve se preocupar e cuidar para que seus resultados revertam em melhoria do bem-estar humano, equidade social e, ao mesmo tempo, reduzam significativamente os riscos ambientais e a demanda sobre recursos escassos do ecossistema.  Uso máximo de energia solar e eólica, de reaproveitamento da água, de reciclagem ou reutilização dos materiais, das condições de trabalho digno.  A palavra de ordem é gerar tecnologias inovadoras, esverdear o canteiro de obras, promover um ambiente de negócios socialmente responsável, ampliar o propósito das corporações para além dos resultados econômico-financeiros.  Investir em pessoas é o melhor negócio.  


Antônio Rocha - Empresário e presidente do Sistema Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra)
Fonte: Correio Braziliense ; GVces.
**para ver o conteúdo na íntegra acesse: